Magia de principiante

Consegui arranjar um bocadinho para ir à pre-release de Shards of Alara em Mira (no Alpendre), e jogar um bocadinho de Magic: the Gathering. Deu para matar saudades, apesar de não ter ficado até ao fim, mas foi vergonhoso: não ganhei um único jogo (let alone uma ronda), e em um ou dois deles não durei 5 turnos. Ai.

Primeiro fiz um deck com pouquíssimos terrenos (12 para 41 cartas), e cartas de todas as cores. Apesar de ter alguns artefactos a criar mana, na primeira ronda apanhei porrada até mais não. Verdadeiramente de principiante.

Ok, rebuild. 18 terrenos desta vez, criaturas pequenas e muitas mágicas. Asneira! Neste formato, é muito comum fazer muitos turnos e ter muita mana. Com criaturas 3/3 e 5/5 em cima da mesa (do outro lado), o meu jogo era sempre a tentar não perder (o que eventualmente acontecia). Uma criatura 1/1 a entrar ao turno 14 não serve de muito (a não ser que já tenha mais 7 dessas um jogo), e o meu oponente lidava sempre com elas facilmente.

Calhou-me uma Mythic Rare, o Lich’s Mirror. A carta tem piada, usei-a duas vezes para fazer reset ao meu jogo porque estava a perder e quase não tinha criaturas na mesa. Mas não servia de nada; o Lich’s Mirror leva-me mesmo para o ínicio, sem nada na mesa. Em contraste, o meu oponente tinha já algumas criaturas apontadas a mim e montes de terrenos, o que fez com que não me aguentasse mais de 3 turnos. O Lich’s Mirror tem de ser jogado com um deck que funcione com ele; temos de deixar permanentes em jogo (roubadas ao adversário, o espelho só limpa o que é nosso), e a nossa mão típica tem de aguentar um “arranque a meio” (criaturas rápidas a entrar e principalmente inbloqueáveis). Não é fácil, mas podemos ter uma segunda oportunidade, principalmente se o oponente já estiver fraquinho.

Enfim, já não jogava Magic há anos, mas mesmo assim foi um desastre. Pelo menos toda a gente se divertiu a ganhar-me! 🙂

Como não tenho mesmo tempo para jogar, vou tentar ir à pre-release de Conflux. Vemo-nos lá!


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